Wuitina Numiá

Quando um garimpeiro invade as terras indígenas no Rio Negro, três meninas, inspiradas nas narrativas históricas de um ancião sobre a resistência indígena à colonização, corajosamente protegem sua comunidade e a floresta Amazônica.

Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn (Não somos apenas sombras)

O filme ‘Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn’ (Não Somos apenas sombras) narra, em guarani, a história e os desafios atuais da aldeia indígena Paranapuã, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo, Brasil. O documentário propõe que indígenas se vejam em tela de cinema, como protagonistas da sua própria história.

O Cinema está servido

O filme mostra a essencialidade do cinema negro na formação e subjetividade de jovens artistas da periferia do Rio de Janeiro que buscam, além do conhecimento, nutrir suas inquietações a partir das produções e referências negras do cinema brasileiro. A linguagem ficcional e o making off também “compõem a mesa” da narrativa do filme e o cinema se torna o alimento a ser servido.

Órbita

Uma garota cultiva uma amizade com um árvore do cerrado.

Guardiões de Sementes

Agricultores paraibanos preservam há gerações um conjunto de sementes crioulas, que garantem segurança alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e um desenvolvimento rural sustentável.

Elizabeth

O curta documental “Elizabeth” é um retrato de Elizabeth Teixeira, 98 anos, e das mulheres que dão prosseguimento à sua luta. Líder das Ligas Camponesas, na Paraíba, ela protagonizou o clássico “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, e gravou seu nome na história da luta pela reforma agrária no Brasil.

O documentário é uma produção do observatório De Olho nos Ruralistas e foi filmado em julho de 2023 na casa da líder popular, em João Pessoa. O filme também traz depoimentos de outras camponesas paraibanas de Sapé (em sua maioria, produtoras agroecológicas), onde fica o Memorial das Ligas e Lutas Camponesas. Décadas depois, o que Elizabeth tem a nos ensinar?

Acolá, um ser-tão

A partir de uma oficina de audiovisual, crianças de uma comunidade camponesa tradicional na Chapada dos Veadeiros (GO) se apropriam de equipamentos de vídeo e áudio e constroem narrativas sobre a realidade que vivem.

Desmascarndo o Marco Temporal, Laklano Xokleng e a repercusso geralkleng e a Repercussão geral

Poucos povos originários foram tão massacrados pelos bugreiros (caçadores de indígenas) quanto os Laklanõ Xokleng, de Santa Catarina. Seu destino será definido num dos julgamentos mais importantes do Supremo, terá repercussão geral e definirá o futuro das demarcações de terras indígenas no Brasil.
O processo que motivou a discussão trata da disputa pela posse da Terra Indígena Ibirama -Laklanõ, em Santa Catarina. Segundo agricultores, a área não estava ocupada por indígenas em 5 de outubro de 1988.
A tese do Marco Temporal diz que só podem reivindicar terras indígenas as comunidades que as ocupavam na data da promulgação da Constituição Cidadã: 5 de outubro de 1988.
Os Xokleng depois de décadas de perseguições e matanças forçaram o grupo a sair do território que hoje tentam retomar.

Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas

Uma criança nasce com folhas em seu corpo e sua mãe busca a cura. Na escola, porém, as outras crianças a discriminam e ela foge para mata! Na Caatinga, encontra seres encantados de tradições indígenas e negras e caminha numa aventura de autoconhecimento. Sua busca a leva até Òsányìn, o Orisà das folhas, que apresenta o poder das plantas e a importância da preservação ambiental.

de Meiembipe a Chuquisaca

Verão de 1516. Uma embarcação espanhola naufraga em Meiembipe, atual Ilha de Santa Catarina. Um dos sobreviventes, Aleixo Garcia, protagoniza uma das maiores aventuras da época para um europeu em território sul-americano: percorrer a pé, na companhia de centenas de guaranis, um trajeto de três mil quilômetros, da ilha até o território inca, no Alto Peru. A partir daí o Sul do Brasil vive uma verdadeira “corrida da prata”, antes mesmo do início da colonização oficial do Brasil.

Nesse projeto Carolina pretende aprofundar temas como a lendária transcontinental indígena Peabiru que ligava o Atlântico ao Pacífico e a riqueza cultural dos povos da época, apresentando aspectos como a língua, a medicina fitoterápica, a agricultura, o intercâmbio de mercadorias e a riqueza astronômica e cosmológica.

O Elo Perdido

Um filme em busca do elo perdido entre natureza e civilização. Partindo de Belo Horizonte, vamos embarcar em uma incrível aventura pelo Brasil, documentando a prática agroecológica e agroflorestal nas suas mais diversas formas de expressão no país. Passando pelos Pataxó da Bahia e alcançando até as comunidades rurais do portal da Amazônia, vamos dialogando com os povos sobre suas experiências. Desde movimentos sociais a projetos empresariais, todos em busca do elo florestal. Um filme que revela um novo pacto para a sociedade contemporânea, em torno do bem estar socioambiental do Planeta.

Primavera Púrpura

“Primavera púrpura” é um filme que retrata a trajetória de luta e sensibilidade de uma mulher camponesa que aos 54 anos decide cursar Direito. Sua trajetória é marcada por ações que visam os direitos das mulheres do campo, das florestas e das águas, sendo retratada a partir dos enfrentamentos em várias instâncias de poder.