Ao todo, foram inscritas 74 atividades autogestionadas, entre fóruns, oficinas, rodas de conversa e até um seminário internacional; veja a lista
Está no ar a lista das atividades autogestionadas escolhidas para o 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA)! Essas atividades formativas e reflexivas complementam as demais ações do Congresso e estão programadas para acontecer nos dias 21 e 22 de novembro, das 9h às 12h, nos Barracões de Saberes.
A prioridade da seleção foi para atividades propostas por grupos e coletivos organizados, Núcleos de Estudos em Agroecologia (NEAs) e organizações do campo agroecológico, na sequência por aquelas enviadas por pessoas físicas.
Veja a lista das atividades selecionadas no fim desta matéria.
Como vão funcionar os Barracões de Saberes?
Os Barracões de Saberes vão se localizar em 17 espaços diferentes, distribuídos pela Fundição Progresso e pela Praça do Passeio Público, no centro do Rio de Janeiro (RJ).
Será realizada uma atividade por dia em cada Barracão, totalizando 32 atividades autogestionadas, com duração entre 1-3 horas.
Cada Barracão contará com uma estrutura mínima, como cadeiras, pranchas de madeira com cavaletes (para balcões), estrutura básica de som, microfone sem fio, estrutura para projeção (TV ou projetor), estandartes de identificação do nome do barracão e, no caso de barracões em ambientes externos, uma tenda. Caso seja necessário material extra, ele deverá ser providenciado pelo proponente de cada atividade.
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Saiba mais informações sobre como foi o processo de inscrição
Veja a programação geral do 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia
Veja a lista de atividades autogestionadas e as programações dos Barracões de Saberes
Barracão Agriculturas Urbanas
Local: Passeio Público
Dia 21/11 – 9h às 12h
Reunião do Coletivo Nacional de Agricultura Urbana: tecendo os passos da ação coletiva e rumo ao II Encontro Nacional de Agricultura Urbana (2024)
Quem organiza: Coletivo Nacional de Agricultura Urbana (CNAU)
Ementa: Trata-se de uma reunião aberta do Coletivo Nacional de Agricultura Urbana, o qual não se encontra presencialmente desde 2018. O objetivo central é: (i) acolher as e os participantes que passaram a integrar o CNAU e reconhecermos juntas/os/es Quem Somos Nós; (ii) Apresentar, de forma sucinta, os principais marcos da caminhada do CNAU até o momento; (iii) Levantar, coletivamente, questões e temas que possam orientar as metodologias e frentes de trabalho do CNAU; (iv) Desenhar a estrutura base do II ENAU 2024.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Produção e Reprodução da Vida com a agricultura urbana: protagonismo das mulheres na alimentação e nos mercados agroecológicos
Ementa: Nessa roda de conversa iremos trocar experiências sobre formas mais autônomas e saudáveis de fortalecimento do consumo, produção e escoamento de alimentos agroecológicos das/nas cidades, compartilhando aprendizados protagonizadas por mulheres e grupos no contexto urbano, do cultivo à conformação dos mercados agroecológicos, como contraponto à agricultura urbana alinhada à “economia verde”.
Convidadas/os: Dona Vera e Marina Coimbra, Caderneta agroecológica no contexto urbano (Mulheres da RMBH/MG), Ana Isabel Franco Avellaneda, SPG Acuerdos de Vida e Glaucia Nascimento, MTST e 54x Favela Fiocruz.
Dia 22/11 – 9h às 12h
Compostashi
Quem organiza: Coletivo Horta na Favela
Ementa: A compostagem já é bastante difundida como técnica para reciclagem de resíduos orgânicos. Ainda assim, a adesão à prática de forma doméstica ainda é baixa. A proposta da atividade é apresentar a compostashi, que é um tipo de compostagem que permite compostagem em pequenos espaços, mais rápido, de forma a aproveitar ao máximo os resíduos orgânicos. Espera-se que ao final, os participantes saiam motivados a praticar a compostagem de forma doméstica, utilizando essa metodologia da compostashi, envolvendo micro-organismos.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Tecer a agroecologia e saúde das cidades e favelas: modos de vida indígenas, afrodiaspóricos e camponeses
Ementa: Nessa roda de conversa iremos fomentar o debate sobre modos de vida das populações tradicionais e camponesas no contexto urbano em conexão com a agroecologia construída nas favelas e periferias, compartilhando experiências protagonizadas por mulheres e grupos.
Convidadas/os: Miralva Alves Nascimento, Teia dos Povos Bahia, Mãe Luizinha de Nanã, Jardim das Ervas Sagradas e Alcides Escobar Campos, Aldeia Guarani SP.
Barracão Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores, Povos e Comunidades Tradicionais / Feira da Agrobiodiversidade
Local: Passeio Público
Dia 21/11 – 9h às 12h
Qual o espaço possível para a agroecologia no novo MDA?
Quem organiza: Jean Marc von der Weid (ASPTA) e Claudia Schmidt (CPDA-UFRJ)
Ementa: Os objetivos da atividades são: avaliar as políticas públicas para a AF aplicadas nos governos populares e seus impactos; diagnosticar a situação atual da AF do ponto de vista da sustentabilidade econômica, social, ambiental e de segurança alimentar; avaliar as ações do novo MDA; apontar os espaços possíveis para a agroecologia neste governo; apontar as políticas necessárias para o avanço da agroecologia.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Experiências de conservação de sementes frente ao processo de erosão genética da agrobiodiversidade e sociobiodiversidade
Ementa: Roda de conversa com participação ativa das guardiãs e guardiões levando para o debate depoimentos e relatos de experiências sobre o cuidado com as sementes e as estratégias de resistência frente o processo de erosão genética da agrobiodiversidade, um diálogo entre guardiões, organizações sociais e instituições de pesquisa, discutindo os principais desafios e dificuldades no processo de cuidado e conservação da agrobiodiversidade, apresentando soluções de enfrentamento aos desafios.
Convidadas/os: Ana Cristina Siewert Garofolo (Embrapa Agrobiologia); guardiãs/ões indicados pelas organizações e GTs (MPA, ASA, GT Biodiversidade da ANA, povos indígenas, quilombolas).
Dia 22/11 – 9h às 12h
Sementes ancestrais: Povos e Comunidades Tradicionais como guardiãs da biodiversidade
Quem organiza: Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba; Fórum de Povos e Comunidades Tradicionais do Sergipe; Fórum de Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira
Ementa: Mesa proposta por uma articulação de PCTs, incluindo os Fóruns de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba; Sergipe e Vale do Ribeira. Reflete o papel desses povos no cultivo e preservação de sementes criolas e outras espécies.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Direito dos agricultores/as, políticas públicas de acesso e comercialização de sementes crioulas, de estruturação e apoio à produção e conservação da agrobiodiversidade e sociobiodiversidade
Ementa: Roda de conversa com a participação de agricultores/as, indígenas, quilombolas e povos de comunidades tradicionais guardiãs e guardiões da agrobiodiversidade, de lideranças de organizações e movimentos sociais, dialogando e apresentando as demandas, pautando apoio e investimentos referente aos cuidados com agrobiodiversidade às instituições governamentais e públicas, um diálogo sobre as necessidades e apoio aos povos guardiãs da agrobiodiversidade.
Convidadas/os: Tchenna Maso e Gabriel Fernandes (GT Biodiversidade da ANA); articulações, organizações e movimentos sociais; Embrapa; MDA; Conab; MMA; MAPA.
Barracão Contra os Agrotóxicos e Transgênicos / Tenda Rachel Carlson
Dia 21/11 – 9h às 12h
Transições e transformação socioecológica na América Latina: perspectivas do Pacto Eco-social do Sul
Dia 22/11 – 9h às 12h
Fórum Nacional de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos e Transgênicos
Barracão Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica
Dia 21/11 – 10h às 12h
Cadernetas Agroecológicas – valorizando e visibilizando o trabalho das mulheres na construção da agroecologia
Quem organiza: GT Mulheres da ANA
Ementa: O objetivo desta atividade é possibilitar uma troca de experiências sobre o Uso das Cadernetas Agroecológicas entre pesquisadoras e ações de assessoria técnica como metodologia político-pedagógica que se propõe a visibilizar e valorizar o trabalho e a contribuição econômica das mulheres no fortalecimento da agroecologia, na garantia da SSAN e os trabalhos de cuidados.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Histórias sobre Mulheres e Agroecologias no Brasil
Ementa: Seminário sobre a construção do conhecimento agroecológico no Brasil na perspectiva das mulheres. Busca-se analisar, problematizar e visibilizar as situações das mulheres a partir de uma abordagem interseccional feminista enquanto eixo orientador das reflexões (com ênfase nas interfaces entre recortes de raça, classe, etnia e gênero). Trata-se, ainda, de evidenciar as opressões e iniquidades enfrentadas pelas mulheres em seus cotidianos e na construção de práticas agroecológicas no Brasil.
Realizada em parceria com o GT Construção do Conhecimento Agroecológico, GT Educação e o GT Povos e Comunidades Tradicionais, Etnicidades e Ancestralidade, contará com as seguintes convidadas: Emma Siliprandi – FAO; Gliceria Tupinambá e Silvia Baptista – Teia de Solidariedade da Zona Oeste do Rio.
Dia 22/11 – 9h às 12h
Encontro Latino Americano de mulheres AMA AWA
Quem organiza: AMA AWA
Ementa: Realizar um Encuentro de Mulheres Agroecológas da America Latina e Caribe, no sentido de fortalecimento da rede AMA AWA – Alianza de Mujeres en Agroecologia (organizadas desde 2013), com objetivo de proporcionar um encontro comemorativo de 10 anos de troca de saberes, práticas e ciência agroecológica, neste sentido, a metodologia a ser utilizada será uma uma roda de conversa de troca de experiências e saberes. A reunião convida mulheres que queiram conhecer e trocar ideias com a rede AMA AWA.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Seminário Anúncios e denúncias como estratégias de Resistência das Mulheres na Agroecologia
Ementa: Espaço de discussão e compartilhamento de experiências e práticas das mulheres na agroecologia que anunciam formas de resistência a partir do uso de abordagens metodológicas de construção do conhecimento agroecológico de base feminista, diante dos atravessamentos e violências sofridas pelos corpos, os territórios e os modos de vida, causadas pelas dinâmicas capitalistas, patriarcalistas e hegemônicas. Contará com duas falas de anúncio e duas falas de denúncia.
Convidadas: Jeidi Yasmin Galeano Cobos (Asociación Colombiana de Ingenieros en Agroecología – Acoinagro); Luciane Soares (docente UFRA/Campus Tomé-Açu); Solange de Oliveira (Grupo de Mulheres do Brasil); representante/liderança da Articulação Pacari e representante do Programa Gengibre.
Barracão Juventudes e Agroecologia
Dia 21/11 – 9h às 12h
Como mobilizar as juventudes para o movimento agroecológico e uma alimentação adequada e sustentável?
Dia 22/11 – 9h às 12h
Agroecologia: sistema alimentar que promove saúde
Dia 22/11 – 14h às 16h
Plenária das Associações de Cannabis, Agricultorxs Agroecológicxs e Pesquisadorxs
Barracão Sistemas Agroalimentares e Economia Solidária
Local: Passeio Público
Dia 21/11 – 9h às 12h
Como as finanças se apropriam e destroem nossos territórios?
Quem organiza: ActionAid, Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas Gerais (CAA-NM), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), GEMAP
Ementa: Construir reflexões comuns sobre os impactos da financeirização de terras e da agricultura nos territórios, agroecologia e sociobiodiversidade. Consolidar caminhos para ação coletiva para enfrentar racismo ambiental.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Elos na construção da economia solidária e agroecologia
Ementa: Neste espaço foram convidados diferentes representantes de organizações do campo da economia solidária e outros movimentos sociais.
Dia 22/11 – 9h às 12h
Oficina – Transições agroecológicas em sistemas agroalimentares territoriais (Brasil, França, Estados Unidos, Reino Unido, Itália)
Quem organiza: Equipe de pesquisadores do Projeto ATTER
Ementa: A oficina constitui-se como um espaço de reflexão conceitual e metodológica sobre políticas públicas e processos de transição agroecológica em sistemas agroalimentares territoriais, com base em experiências articuladas através dos projetos ATTER e Capes-Cofecub.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Construindo políticas públicas para economia solidária e agroecologia
Ementa: Diálogo entre representantes do Governo, Rede de ITCPs e Empreendimentos Econômicos Solidários sobre políticas públicas relacionadas com a Agroecologia.
Barracão Mãe Bernadete: Povos Tradicionais, Ancestralidades e Territórios
Local: Canto das Flores – Fundição Progresso
Dia 21/11 – 9h às 12h
Por Terra e Território: tecendo a aliança preta, indígena e popular na Teia dos Povos
Quem organiza: Teia dos Povos
Ementa: A atividade proposta pela Teia dos Povos tem como objetivo construir um espaço de acolhimento e de convergência para o diálogo em torno da luta “Por Terra e Território”.
Tendo a Agroecologia como eixo principal do trabalho para efetivar a autonomia e a soberania dos Povos, seja nos espaços urbanos ou não-urbanos, propomos a realização de uma Roda de Conversa. Será um espaço pensado para a participação ativa dos núcleos de base e dos elos da Teia, com suas lideranças e companheiros/as/es precursores/as desta articulação popular, bem como dos/as/es participantes interessados/as/es na proposta.
Pretendemos compartilhar e trocar conhecimentos relacionados à experiência de construção de Teias em outros territórios e estados, há mais de uma década (como no caso de Maranhão e Bahia), ou há alguns anos (como no caso de Pernambuco, Ceará, São Paulo e Rio Grande do Sul), ou mais recentemente (como Minas Gerais), promovendo assim, a nível interestadual, uma articulação de grupos e movimentos sociais em prol de uma aliança preta, indígena e popular pela construção do Bem Viver. Esta seria uma oportunidade de escuta e aprendizagem coletiva sobre alternativas práticas para a reprodução da vida com dignidade e sustentabilidade, para humanos e não humanos.
Dia 21/11 – 14h
Abertura Oficial do Barracão – Homenagens póstumas a Mãe Bernadete
Convidados: Ronaldo Santos (secretário de Políticas para Quilombolas, Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana e Ciganos – MIR); Isabel Santos (Conselho Estadual das Comunidades e Associações Quilombolas do Estado da Bahia).
Dia 21/11 – 14h30 às 16h
Gira Decolonial: Sistemas Agrícolas Tradicionais e Tecnologias Ancestrais
Convidados: Nilce (agricultora do Vale do Ribeira/SP, e Conaq); Neiriel Terena (GT Povos Indígenas da ANA, Organização Caianas – MS); Sanha Correia (Projeto Tilinguena – Guiné Bissau/África).
Mediação: Lucimara Muniz – Acquilerj/Conaq.
Dia 21/11 – 14h30 às 16h
Lançamento da Campanha Territórios Vivos: Cultura, Tradição e Resistência
Quem realiza: Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra/Paraty/Ubatuba (FCT).
Dia 21/11 – 14h30 às 16h
Gira Decolonial: Mulheres Amazônicas e os Territórios do Bem Viver
Convidadas/os: Laura Ferreira Silva (Conaq Mato Grosso); Raquel Tupinambá – PA (GT Povos Indígenas da ANA); Ivanessa Ramos (Rede de Agroecologia do Maranhão – RAMA).
Mediação: Gabriela Antônia (ANA Amazônia e GT Ancestralidades da ABA).
Dia 21/11 – 16h
Quizumba dos povos
Dia 22/11 – 9h às 12h
Fortalecendo a ATER agroecológica e feminista no Brasil: desafios metodológicos e lançamento do Projeto Baraúnas dos Sertões
Quem organiza: Rede ATER Nordeste de Agroecologia; Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Rede Feminismo e Agroecologia do Nordeste; Grupo de Trabalho de Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA); Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPAA) e Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP).
Ementa: Discutir metodologias de assessoria à agricultura familiar, com destaque para o método Lume e cadernetas agroecológicas. Elaborar propostas para chamadas públicas de ATER. Lançar o projeto Baraúnas dos Sertões, executado pela UFRPE.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Gira Decolonial: Racismo e Sistemas Alimentares – Lançamentos de Livros e Publicações
Convidadas/os: Fran Paula (quilombola, Engenheira Agrônoma e Pesquisadora do Projeto Agricultura e Ancestralidades); Rute Costa (Profª do Instituto de Alimentação e Nutrição UFRJ Macaé e líder da CulinAfro); Ana Santos (Agricultora Agroecológica do Centro de Integração na Serra da Misericórdia (CEM)/Complexo da Penha – RJ).
Mediação: Silvia Batista (Teia de Solidariedade da Zona Oeste); Isabel Santos (GT Ancestralidades/ABA).
Dia 22/11 – 14h às 16h
Gira Decolonial: Políticas Públicas para uma Alimentação Saudável e antirracista
Convidadas/os: Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos de Matriz Africana (Fonsanpotma); Coletiva Caboclas e teia de Solidariedade da Zona Oeste RJ; Glaucia Nascimento (MTST); Silvio Porto (Diretor da Conab).
Mediação: Rita Teixeira (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano); Marli Gondim (GT Ancestralidades ABA).
Dia 22/11 – 14h às 16h
Gira Decolonial Racismo Ambiental
Convidadas/os: Mãe Luizinha de Nanã (Yalorixá ecológica); Wdson Lyncon (Coordenador de Participação e Controle Social de Povos e Comunidades Tradicionais, Ministério da Igualdade Racial).
Mediação: Rita Passos – Rede Brasileira de Justiça Ambiental
Dia 22/11 – 16h
Quizumba dos povos
Barracão Campesinato e Soberania Alimentar
Local: Terraço Pixinguinha – Fundição Progresso
Dia 21/11 – 9h às 12h
Por Reforma Agrária Popular: Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis!
Quem organiza: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
Ementa: Debater a crise ambiental e apresentar o Plano Nacional Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis, com a proposta de Plantar 100 milhões de árvores em 10 anos, por meio de ações de educação e consciência ambiental, restauração ecológica e produção de alimentos saudáveis em áreas de reforma agrária.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Reforma agrária e direitos territoriais como condição para soberania alimentar
Quem organiza: Grupo de Trabalho Campesinato e Soberania Alimentar da ABA
Convidadas/os: Iranilde de Oliveira Silva (Dirigente Nacional do MST), César Aldrigh (Presidente do Incra Nacional), Nilce de Pontes Pereira dos Santos (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos – Conaq).
Dia 22/11 – 10h às 12h
Agroecologia Política
Quem organiza: Grupo de Trabalho de Agroecologia Política da CLACSO, AS-PTA
Ementa: A Agroecologia é, antes de tudo, um poderoso instrumento para transformar o regime agroalimentar dominante, ou seja, para redesenhar as estruturas econômicas que o governam. Esta dimensão prática da Agroecologia requer a política, quer dizer, um ramo disciplinar encarregado de desenhar e manter as instituições necessárias à promoção da sustentabilidade dos sistemas agroalimentares. A construção da sustentabilidade implica uma mudança na dinâmica dos agroecossistemas, algo somente alcançado por meio da mediação de agentes sociais e instrumentos político-institucionais adequados. Mas, a Agroecologia não está ainda suficientemente dotada de instrumentos analíticos e critérios necessários para definir estratégias que possam orientar essa mudança. A política deve ser desenvolvida dentro da Agroecologia para dotar agroecólogos e agroecólogas de instrumentos de análise e intervenção sociopolítica que fomentem a generalização das experiências locais, promovendo mudanças estruturais no sistema agroalimentar também em maiores escalas territoriais. A atividade autogestionada proposta colocará em debate esta dimensão política da Agroecologia a partir da apresentação dos fundamentos teóricos e epistemológicos sugeridos no livro “Introdução à Agroecologia Política”.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Reforma agrária e direitos territoriais como condição para soberania alimentar
Quem organiza: Grupo de Trabalho Campesinato e Soberania Alimentar da ABA
Convidadas/os: Mauricéia Pimenta (Comunidade Tradicional Caiçara de São Gonçalo em Paraty-RJ), Maria Ivete Bastos (Agroextrativista do Pará) e Daniel Peter – Diretor da Secretaria Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais e Desenvolvimento Rural Sustentável (MMA).
Barracão Casa dos Neas-Construção do Conhecimento Agroecológico / Educação e Agroecologia
Dia 21/11 – 9h às 12h
Extensão Rural Agroecológica e o Papel das Instituições de Ensino Técnico e Superior na Formação Extensionista
Dia 22/11 – 9h às 12h
Educação do campo, organização e fomento de cadeias de valor com enfoque em gênero
Barracão Justiça Climática e Agroecologia
Local: Fundição Progresso
Dia 21/11 – 9h às 12h
Agroflorestas agroecológicas como resposta às mudanças climáticas: pensando políticas públicas para os diferentes biomas do Brasil
Quem organiza: Mutirão Agroflorestal
Ementa: Será realizada troca de saberes e experiências com agroflorestas como sistema produtivo capaz de enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, promover soberania alimentar e reflorestar ambientes desmatados. Destacaremos os desafios para trabalhar com agrofloresta e elaboraremos juntes sugestões de políticas públicas para superá-los.
Dia 21/11 – 14h às 16h
Agroecologia e transições socioecológicas: desafios em pauta, resiliência e resistência desde os territórios latino-americanos
Ementa: Esta Roda de Conversa tem por objetivo explorar distintas trajetórias na construção de territórios agroecológicos que enfrentam as “falsas soluções” das corporações transnacionais com apoio do Estado como respostas para a crise climática. Com foco no papel dos sujeitos coletivos nas propostas de transição socioecológica a partir de diferentes experiências na região de Arapiuns, Arapixuna e Lago Grande, no Pará; Borborema, na Paraíba; e Colômbia, busca-se refletir sobre modos de governança territorial, disputas e a proposta de alternativas nas transições em curso na América Latina.
Dia 22/11 – 9h às 12h
Energia renovável sim, mas não assim! Por que modelos centralizados de produção de energia são falsas soluções para enfrentamento das emergências climáticas?
Quem organiza: AS-PTA, ActionAid, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP)
Ementa: Consolidar caminhos coletivos para enfrentar o racismo ambiental e a fronteira energética (eólica e solar) que avança sobre zonas rurais e costeiras, inviabilizando permanência de agricultores na terra e ofício de pescadores, colocando em risco a segurança alimentar, a agroecologia e a vida no campo e nas águas.
Dia 22/11 – 14h às 16h
Crise climática e as “falsas soluções”: debates e análises a partir dos sistemas agroalimentares
Ementa: A roda terá como foco o impacto do modelo dominante agroalimentar sobre as mudanças climáticas. Além do aprofundamento no tema a partir de diferentes perspectivas, evidenciando as propostas que bloqueiam o desenvolvimento e a consolidação da alternativa agroecológica, também serão evidenciadas estratégias constituídas pelas experiências de agroecologia no âmbito da adaptação e da mitigação às mudanças climáticas.
Barracão Manejo de Agroecossistemas
Dia 21/11 – 9h às 12h
Agroecologia e Restauração ecológica: diálogos sobre as potencialidades e desafios desse encontro.
Dia 22/11 – 9h às 12h
Seminário Internacional sobre Transição Agroecológica e Sistemas Agroalimentares Locais: experiências Brasil – Burkina Faso – França
Dia 22/11 – 17h às 19h
Plenária de Reconhecimento e Regulamentação Profissional dos Agroecólogos e Profissionais da Agroecologia no Brasil
Barracão Políticas Públicas de Agroecologia na Boca do Povo
Dia 21/11 – 9h às 12h
Construção Participativa da Lei de Produção Orgânica – mais de 20 anos de uma história de luta
Dia 22/11 – 9h às 12h
Comida de Verdade nas Escolas do Campo e da Cidade: caminhos, estratégias e desafios apontados por uma pesquisa ação
Barracão Revista Brasileira de Agroecologia – RBA
Dia 21/11 – 9h às 12h
Apresentação coletiva sobre a história, enfoques e resultados do Diplomado Internacional de Agroecologia para a Sustentabilidade
Dia 22/11 – 9h às 12h
Raízes da Agroecologia no Brasil
Barracão Agroecologia Começa nas Infâncias!
Dia 21/11 – 9h às 12h
Alforja Educativa: promovendo uma educação comprometida com a natureza
Dia 22/11 – 9h às 12h
A confirmar
Barracão de Arte, cultura e comunicação Carlos Rodrigues Brandão
Dia 21/11 – 9h às 12h
Comida é patrimônio: territórios do viver, produzir e comer
Dia 22/11 – 9h às 12h
A importância da comunicação popular pra agroecologia estar cada vez mais na boca do povo
