Como vai funcionar a Ciranda Infantil no 12º CBA?

Espaço vai receber até 120 crianças com idades entre 0 e 14 anos de idade; saiba mais sobre cuidados e orientações para as famílias

Em 2023, durante a 12ª edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) no Rio de Janeiro, a Ciranda Infantil deve receber até 120  crianças entre 0 e 14 anos de idade. Bebês e crianças até os 4 anos de idade deverão estar acompanhadas de um adulto responsável durante toda a programação do espaço.

A proposta da Ciranda Infantil é construir espaços e vivências lúdicas de acolhida e integração das crianças que acompanham os adultos participantes do 12º CBA.

Planejada com intencionalidade política e pedagógica no campo da agroecologia, a programação deste espaço brincante, de construção e troca de saberes intergeracionais, estará integrada ao lema “Agroecologia na Boca do Povo”.

Circo Voador é o local da Ciranda no território do CBA

A Ciranda Infantil vai funcionar nas dependências do Circo Voador (Rua dos Arcos, s/n – Centro, Rio de Janeiro), ao lado da Fundição Progresso, dos dias 21 a 23 de novembro, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30. O local será fechado no horário de almoço, das 12h às 14h. Dentro da Ciranda, serão servidos lanches em dois horários: das 8h30 às 9h e das 15h às 15h30.

O espaço do Circo Voador foi escolhido especialmente para acomodar as crianças por ser um local protegido e seguro para abarcar ao longo dos quatro dias um variado perfil e número de crianças.

A ciranda conta com 20 monitoras e monitores e 15 voluntári@s que acompanham as crianças distribuídas pelas idades. Além desse grupo fixo, pessoas oficineiras foram selecionadas e cerca de 20 oficinas serão oferecidas às crianças abordando os mais variados assuntos. 

Entre as oficinas para as crianças, há plantio com ervas medicinais, bordado, contação de histórias, identificação de plantas, elaboração de cartazes, bioesculturas e muito mais.

Quem organiza a Ciranda nesta edição?

Este ano, a Ciranda é realizada por um coletivo amplo formado por educadoras/es de vários lugares do Rio de Janeiro e do Brasil. A Ciranda conta com a referência do CBA passado, realizado em Sergipe em 2019, e conta com  o apoio do Grupo de Trabalho (GT) Infâncias da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA).

O GT Infâncias se consolidou em dezembro de 2021, mas essa demanda já pulsava nas Cirandas dos Congressos Brasileiros de Agroecologia (CBAs). Foi em 2019, no XI Congresso Brasileiro de Agroecologia, através dos versos da carta-cordel-manifesto da Ciranda Criativa, que se afirmou a necessidade da sua criação.

Este GT se constitui enquanto um campo político-pedagógico interdisciplinar, que agrega pesquisadoras/es, ativistas, educadoras/es comprometidas/os com as questões políticas que dizem respeito às crianças como atores sociais, cidadãs de direitos. 

A partir de estudos diversos, o GT Infâncias abraça uma concepção de crianças enquanto atores na construção e determinação das suas próprias vidas sociais, das vidas dos que as rodeiam e das sociedades em que vivem. Portanto, defendemos que as crianças não são os sujeitos passivos de estruturas e processos sociais.

A coordenação do espaço da Ciranda este ano é de Natália Barcelos e Lorrane Pimenta. 

Como foi o processo de inscrição e entrada na Ciranda Infantil

Por ser um espaço sensível e de extrema importância para a realização do CBA, a Ciranda infantil exige um credenciamento específico, para além do processo do Congresso, que regula tanto a entrada de adultos como de crianças.

Esse espaço abriga, prioritariamente, crianças que chegam acompanhadas de pessoas adultas inscritas no Congresso, além das equipes que estão trabalhando na produção e organização do CBA.

Sendo assim, a organização da Ciranda realizou  um processo de inscrição com bastante antecedência através de um formulário, que ficou aberto entre os dias 9 de outubro e 10 de novembro.

Nos ajude a compartilhar esses cuidados e orientações!

Programação da Ciranda Infantil no 12º CBA

Terça-feira, dia 21/11

Projeto PIPA: Lais
Sementes contadoras de histórias: Dayenne Santos
Oficina de Bordado: Marisa Silva
Oficina de bioesculturas: Providência agroecológica, Marina
Oficina de Plantas Medicinais: Paulo Monteiro
História plantada: Raphaela Bomtempo

Quarta-feira, dia 22/11

Jogo de Água: Instituto Moleque Mateiro
Racismo Ambiental: CTA (Centro de Tecnologias Alternativas)
História plantada: Raphaela Bomtempo
Apresentação forró: música popular brasileira
Feirinha de Troca de livros

Quinta-feira, dia 23/11

Iniciativa APÓ – Teatro interativo: Expedição Regue as Plantas e Capitão
SpyroGiro em “A esperança da colheita está na semente” com a oficina “Malabares e a Alma do Mato”, por Glaucia Regue e Jonas Campos
Oficina de Lambe: Mony Graziele
Contação de História: Vivian Catenacci
Feirinha de troca de livros
Feirinha de troca de sementes

Mais: veja a programação completa do 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia

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