2° Festival Internacional de Cinema Agroecológico (FicaEco)
Não é de hoje que a arte influencia a vida das pessoas. Porém, é de conhecimento de poucos o poder que o cinema tem em nossas vidas. Quase tudo o que se vê hoje culturalmente no país é resultado da reunião das crenças que, direta ou indiretamente, transmitem suas características culturais as quais formaram o que hoje é a América Latina: um conglomerado de povos, culturas, crenças, cores, movimentos, lutas e resistências.
Ao abordar as condições próprias da vida cultural brasileira, os(as) realizadores(as), bem como os(as) produtores(as), roteiristas e outros(as) atores/atrizes da América Latina, ao longo dos tempos buscaram filmar o seu povo da forma mais próxima possível, demonstrando suas vivências, histórias, tragédias, lendas, musicalidade e religiosidade como expressões legítimas da alma latina.
E para potencializar a difusão de toda essa produção cinematográfica Latino-americana, o II Festival Internacional de Cinema Agroecológico (FICAECO), será realizado entre os dias 21 a 23 de novembro de 2023, no Cinema Odeon, também conhecido como Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro e Odeon Petrobras, é uma sala de cinema localizada na Praça Floriano, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. O Festival acontece dentro da programação do XII Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), que ocorrerá de 20 a 23 de novembro no Rio de Janeiro/RJ.
programação
21/11/2023 – Cinema Odeon – Cinelândia/RJ.
9h: Apresentação Cultural
9h05: Abertura do II Festival Internacional de Cinema Agroecológico (FICAECO)
Apresentação:
Tainá Marajoara – Ativista/ Instituto Iacitata Amazônia Viva.
Dagmar Talga – Organização II FicaEco;
Troféus – Omama e Cosmologia Yanomami
Felipe Corcione – Artista plástico
Júnior Hekurari Yanomami – Povo Yanomami, Ativista.
Acolhidas:
Natália Almeida Souza – Organização CBA.
9h15: Cerimonial: Iara Oliveira – Fundadora da instituição Alfazendo/Comitê Cidade de Deus, Coordenadora do Festival Juventude na Favelas, Congresso de Mulheres de Favelas e Periferias; Elza Santiago – Bordadeira da Coroa e Articulação de Mulheres Brasileiras.
Exibição de filmes – Mostra Principal.
Fio da Meada. Direção: Silvio Tendler. Doc. 77’. 2019. Rio de Janeiro. Brasil.
Sertão de Dentro. Inédito. Direção: Geraldo Sarno. Doc – Série. 52’. 2019. Bahia. Brasil.
O que é água?. Direção: Maiana Maia e Janaína Pinto. Animação. 5’11”. 2021. Rio de Janeiro. Brasil.
11h30 às 12h: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Fio da Meada, Sertão de Dentro, O que é Água?.
Mediação: Tainá Marajoara – Ativista/ Instituto Iacitata Amazônia Viva.
13h: Apresentação Cultural
13h05: Cerimonial: Iyá Egbé Marcia de Iansã – mãe da comunidade e liderança do Ilé Asè Egi Omim/RJ.
Exibição de filmes – Mostra Principal.
Órbita. Direção: Marco Antônio. Doc. Animação. 9’. São Paulo. Brasil.
Mestres da Tradição na Terra do Guaraná. Direção: Ramom Morato. Doc. 13’54”. 2021. Amazonas. Brasil.
Antes que seja tarde. Direção: Alek Lean. Docudrama. 4’23”. 2021. Rio de Janeiro. Brasil.
Memórias do Fogo. Direção: Rita de Cássia Melo Santos, Leandro Olímpio, Irineu Cruzeiro Neto. Doc. 8’. 2022. Espírito Santo, São Paulo, Paraíba. Brasil.
Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas. Direção: Pâmela Peregrino. Doc. Animação. 22’. Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro. Brasil.
Guardiões das sementes. Direção: Túlio Martins. Doc. 14’42”. Paraíba. Brasil.
Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn (Não somos apenas sombras). Direção: Dino Menezes. Doc. 12’. 2023. São Paulo. Brasil.
De Meiembipe a Chuquisaca. Direção: Carolina Borges de Andrade. Doc.25’. 2018. Santa Catarina. Brasil.
Rota Vermelha. Direção: Arcangelo. Doc. 15’. 2022. São Paulo. Brasil.
15h05 às 16h: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Órbita, Mestres da Tradição na Terra do Guaraná, Antes que seja tarde, Memórias do Fogo, Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas, Guardiões das sementes, Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn (Não somos apenas sombras), de Meiembipe a Chuquisaca, Rota Vermelha.
Mediação: Nilton José dos Reis Rocha/Educador, jornalista – UFG, Aivone Carvalho Brandão – Educadora, pesquisadora – PPGHDL – FFLCH/USP
19h: Apresentação Cultural
19h05: Cerimonial: Sérgio Ricardo Potiguara – Membro-fundador CEDIND RJ, Membro-fundador do Movimento Baía Viva, da Rede Brasileira de Justiça Ambiental.
Exibição de filmes – Mostra Principal e Especial.
Acolá, um Ser-tão. Direção: Amanda Costa. Doc. 16’. 2021. Goiás. Brasil.
Elizabeth. Direção: Alceu Luís Castilho, Luis Indriunas, Vanessa Nicolav. Doc. 17’56”. São Paulo. Brasil.
Grão. Direção: Adriana Miranda. Doc. 15’38”. 2020. Mato Grosso. Brasil.
La política del amor. Direção: Jenniffer Steffens. Doc. 85’. Colômbia.
La Gota de Agua. Inédito. Direção: Iriana Pupo Serrano. Doc. 32’30”. 2023. Cuba.
Antes do Prato. Inédito. Direção: Carol Quintanilha. Doc. 54’. 2023. São Paulo. Brasil.
21h45 à 22h30: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Acolá, um Ser-tão, Elisabeth, Grão, La Política Del Amor, La Gota de Agua.
Mediação: Eduardo Tornaghi – Ator, Escritor, Poeta/RJ; César David Rodríguez – Cineasta/Colômbia.
22/11/2023 – Cinema Odeon – Cinelândia/RJ.
9h: Apresentação Cultural
9h05: Cerimonial: Daniele Lorenço Gonçalves – Povo Terena/MT.
Exibição de filmes – Mostra Principal e Especial.
Natureza Feminina. Direção: Ana Rieper. Doc – Série. Rio de Janeiro. Brasil. 2020. Episódios: Vão de Alma (Kalungas), 27’ 22”. Maquiné (Guaranis M’byá), 25’ 50”. Lago do Junco (Quebradeiras de Coco Babaçu), 30’ 04”.
Limolaygo Toype, Agricultura que cuida. Inédito. Direção: Kléber Xukuru. Doc. 13’44”. 2023. Pernambuco. Brasil.
Cesteria Qom Lik/O ancestral na cidade. Direção: Mónica Ismael. Doc. 12’. 2022. Central. Paraguay.
A Benção aos nossos Griôs: Histórias do Quilombo Dona Bilina. Direção: Alice Franco, Bruna Távora, Cinara da Silva, Clara Trevia, Joaquim Evaristo, Julia Wagner, Julia de Oliveira, Leonídia Insfran, Máximo Nunes, Neuza de Abreu. Doc. 11’06”. 2021. Rio de Janeiro. Brasil.
11h05 às 12h: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Natureza Feminina, Limolaygo Toype: Agricultura que cuida, Cesteria Qom Lik/O ancestral na cidade, A Benção aos nossos Griôs: Histórias do Quilombo Dona Bilina.
Mediação: Ludmila Pereira – Jornalista, Educadora/PUC, e Leonida Maria Akiri Kurireudo – Povo Boe (Bororo).
13h: Apresentação Cultural
13h05: Cerimonial: Patrícia Oliveira – Arquiteta e Urbanista, a Favelada Arquiteta e Coordenadora do Movimento Mães de Manguinhos/RJ.
Exibição de filmes – Mostra Principal e Especial
Wuitina Numiá. Direção: Rita da Silva, Kurt Shaw. Doc. 19’57”. 2021. Amazonas. Brasil.
Vigia, Povo!. Inédito. Direção: Uirá Dantas. Web-série. 2023. Ceará. Brasil. Episódios: A Chapada é do Povo, 7’. Maré Mãe, 6’. Povo Cuidando do Povo, 5’. Onde Caminha o Grande Espírito, 5’. Guardiões do Território, 8’.
Food Funk Favela. Direção: Cacau Rhoden. Doc. 15’. 2022/2023. Rio de Janeiro. Brasil.
O Cinema está servido. Direção: Leila Xavier e Stefano Motta. Doc. 14’58”. 2020. Rio de Janeiro. Brasil.
Desmascarando o Marco Temporal Laklono Xokleng e a repercussão Geral. Direção: Carlos Pronzato. Doc. 34’. 2023. Rio de Janeiro. Brasil.
Nordeste Futurista. Direção: Luana Flores. Ficção. 18’. 2022. Paraíba. Brasil.
15h15 às 16h: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Wuitina Numiá, Vigia, Povo, Food Funk Favela, O Cinema está servido, Desmascarando o Marco Temporal Laklono Xokleng e a repercussão Geral, Nordeste Futurista.
Mediação: Iara Jaime de Pina/Educadora – IFG/GO, e Idelfonso Boro Kuoda/Educador – Povo Boe (Bororo)/MT.
19h: Apresentação Cultural
19h05: Cerimonial: Iranilde de Oliveira Silva – Direção nacional do MST.
Exibição de filmes – Mostra Principal e Especial.
Homem Onça. Direção: Vinicius Reis. Drama. 90’. 2021. Rio de Janeiro. Brasil.
Augusto Boal e Teatro do Oprimido. Direção: Zelito Viana. Doc. 47’36”. 2011. Rio de Janeiro. Brasil.
Primavera Púrpura. Direção: Silvana Beline. Doc. 72’.34”. 2021. Goiás. Brasil.
22h40 à 23h: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Homem Onça, Augusto Boal e Teatro do Oprimido, Primavera Púrpura.
Mediação: Ariel Freitas – Jornalista/Favela em Pauta e Estadão Verifica/RJ. Tainá Marajoara – Ativista/ Instituto Iacitata Amazônia Viva.
23/11/2023 – Cinema Odeon – Cinelândia/RJ.
9h: Cerimonial: Tainá Marajoara – Ativista/ Instituto Iacitata Amazônia Viva, Dagmar Talga – Organização II FicaEco.
Apresentação Cultural
Troféus – Omama e Cosmologia Yanomami
Júnior Hekurari Yanomami – Povo Yanomami, Ativista.
Acolhidas:
Fernanda Savicki de Almeida – Fiocruz/ Organização CBA.
André Campos Búrigo – Fiocruz/ Organização CBA.
Paulo Frederico Petersen – AS-PTA /Organização CBA.
9h05: Entrega do Prêmio Ana Primavesi as pessoas homenageadas pelo Festival (Atriz Fernanda Montenegro e a Atriz Dira Paes, a Deputada Federal Célia Xakriabá, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e o Bispo Dom Tomás Balduino (in memoriam).
Exibição de filmes – Mostra Principal e Especial.
Pureza. Direção: Renato Barbieri. Ficção. 101’. 2022. Brasília. Brasil.
O Elo perdido. Direção: Breno Veiga / Simon Luling. Doc. 48’. 2019. Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Distrito Federal. Brasil/França.
Jeniffer. Direção: Matheus Mendes. Doc. Experimental. 18’. 2023. Rio Grande do Norte. Brasil.
12h15: Conversa com os(as) realizadores(as) e personagens dos filmes: Pureza, O Elo Perdido, Jeniffer.
Mediação: Murilo Mendonça Oliveira de Souza/Educador – PPGEO/UEG; Ada Cristina Pontes Aguiar – Universidade Federal do Cariri (UFCA).
13h: Apresentação Cultural
Encerramento do II Festival Internacional de Cinema Agroecológico 2023 (FICAECO)
Homenageados(as) com o Prêmio Ana Primavesi no II FICAECO
Nascida Arlete Pinheiro Esteves da Silva, é a grande dama do cinema e da dramaturgia brasileira. Única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz, sua carreira abrange teatro, TV e mais de 50 filmes, incluindo “Central do Brasil”. Além de conquistar prêmios internacionais, foi a primeira mulher eleita para a Academia Brasileira de Letras e lançou a autobiografia “Prólogo, ato, epílogo: Memórias”. Sua influência transcende fronteiras, sendo uma das celebridades mais influentes do Brasil em 2013. Viva Fernanda Montenegro, a Dama do Teatro Brasileiro.
Renomada atriz paraense, brilha em cinema, TV e teatro, destacando-se em filmes como “2 Filhos de Francisco” e “Pureza” de Renato Barbieri, que conta a história real de uma abolicionista contemporânea. Aguarda sua estreia como diretora em “Pasárgada” e coleciona sucessos na televisão, incluindo o remake de “Pantanal”. Além de ser uma das atrizes mais premiadas e respeitadas de sua geração, frequentemente está envolvida em causas sociais, ambientais e é ativista pelos direitos humanos, sendo uma das dirigentes do Movimento Humanos por Direitos.
Liderança indígena, educadora e Deputada Federal pelo estado de Minas Gerais é uma figura inspiradora que tem dedicado sua vida à defesa dos direitos dos povos indígenas no Brasil. Membro do povo Xakriabá, Célia destaca-se como uma voz forte na luta pela preservação da cultura indígena, pela proteção do meio ambiente e pelo acesso à educação de qualidade para as comunidades nativas. Seu ativismo incansável inspira uma nova geração a se envolver na defesa dos direitos dos povos originários e defesa do meio ambiente.
Fundada em 1975 pela Igreja Católica no Brasil, em plena ditadura militar, como resposta à grave situação vivida pelos trabalhadores e trabalhadoras rurais, posseiros e peões, explorados em seu trabalho, submetidos a condições análogas ao trabalho escravo e Desempenha um papel crucial na promoção da justiça social no campo. Sua missão abrange a denúncia de injustiças, a luta por reforma agrária e o apoio a comunidades rurais em todo o país, consolidando-se como uma voz importante na defesa dos direitos no contexto rural brasileiro.
Lançada em 2016, composta por 56 movimentos sociais, surge em meio a desafios democráticos e crescente anti-ambientalismo. Se constitui como uma rede que articula atores, movimentos sociais, organizações e comunidades que atuam, em diversas escalas, na defesa do Cerrado e seus povos. Como temas principais que atravessam os eixos de ação estão os conflitos no Cerrado, os direitos territoriais e soberania alimentar dos seus povos e comunidades tradicionais, e a importância do Cerrado na produção de águas que alimentam diversas bacias hidrográficas brasileiras.
Nascido em 1922, foi um influente líder religioso e defensor dos direitos humanos no Brasil. Como bispo de Goiás, enfrentou conflitos com grandes empresas agropecuárias durante a Ditadura Militar, destacando-se pela defesa dos pobres e dos povos indígenas. Foi um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral da Terra, contribuindo significativamente para movimentos sociais. Reconhecido internacionalmente, recebeu prêmios e títulos honorários por sua incansável luta pelos menos favorecidos. Faleceu em 2014, deixando um legado de esperança e compromisso social.
A Cerimônia de entrega do Prêmio é dia 23 de novembro, às 9h, no Cine Odeon, Centro do Rio de Janeiro (RJ), com entrada gratuita, e, contará também, com a presença do representante do Povo Yanomami, Júnior Hekurari Yanomami e Tainá Marajoara, do Povo Marajoara.
Conheça os filmes da nossa mostra principal
Pureza
Inspirado em fatos reais, conta a história de Pureza, uma mãe a procura do filho desaparecido. Em sua incessante busca, Pureza acaba encontrando trabalhadores em cárcere privado, numa fazenda onde testemunha o tratamento brutal dessas pessoas que servem ao desmatamento da floresta. Lutando contra um sistema forte e perverso, Pureza
Fio da Meada
Fio da Meada discute as conexões entre a crise ecológica contemporânea, o modelo econômico, as desigualdades sociais e as diversas formas de injustiça ambiental geradas pela exploração das pessoas e do meio ambiente. A quem pertencem os bens comuns da natureza? Quem são os mais prejudicados quando eles são apropriados
La política del amor
El largometraje documental, “La Política del Amor, narra sencillamente entre testimonios documentales y escenas arguméntales apartes esenciales de la vida del hoy Presidente de Colombia Gustavo Petro Urrego.
Primavera Púrpura
“Primavera púrpura” é um filme que retrata a trajetória de luta e sensibilidade de uma mulher camponesa que aos 54 anos decide cursar Direito. Sua trajetória é marcada por ações que visam os direitos das mulheres do campo, das florestas e das águas, sendo retratada a partir dos enfrentamentos em
O Elo Perdido
Um filme em busca do elo perdido entre natureza e civilização. Partindo de Belo Horizonte, vamos embarcar em uma incrível aventura pelo Brasil, documentando a prática agroecológica e agroflorestal nas suas mais diversas formas de expressão no país. Passando pelos Pataxó da Bahia e alcançando até as comunidades rurais do
de Meiembipe a Chuquisaca
Verão de 1516. Uma embarcação espanhola naufraga em Meiembipe, atual Ilha de Santa Catarina. Um dos sobreviventes, Aleixo Garcia, protagoniza uma das maiores aventuras da época para um europeu em território sul-americano: percorrer a pé, na companhia de centenas de guaranis, um trajeto de três mil quilômetros, da ilha até
Ewé de Òsányìn: o segredo das folhas
Uma criança nasce com folhas em seu corpo e sua mãe busca a cura. Na escola, porém, as outras crianças a discriminam e ela foge para mata! Na Caatinga, encontra seres encantados de tradições indígenas e negras e caminha numa aventura de autoconhecimento. Sua busca a leva até Òsányìn, o
Desmascarndo o Marco Temporal, Laklano Xokleng e a repercusso geralkleng e a Repercussão geral
Poucos povos originários foram tão massacrados pelos bugreiros (caçadores de indígenas) quanto os Laklanõ Xokleng, de Santa Catarina. Seu destino será definido num dos julgamentos mais importantes do Supremo, terá repercussão geral e definirá o futuro das demarcações de terras indígenas no Brasil.
O processo que motivou a discussão
Acolá, um ser-tão
A partir de uma oficina de audiovisual, crianças de uma comunidade camponesa tradicional na Chapada dos Veadeiros (GO) se apropriam de equipamentos de vídeo e áudio e constroem narrativas sobre a realidade que vivem.
Elizabeth
O curta documental “Elizabeth” é um retrato de Elizabeth Teixeira, 98 anos, e das mulheres que dão prosseguimento à sua luta. Líder das Ligas Camponesas, na Paraíba, ela protagonizou o clássico “Cabra Marcado para Morrer”, de Eduardo Coutinho, e gravou seu nome na história da luta pela reforma agrária no
Guardiões de Sementes
Agricultores paraibanos preservam há gerações um conjunto de sementes crioulas, que garantem segurança alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e um desenvolvimento rural sustentável.
O Cinema está servido
O filme mostra a essencialidade do cinema negro na formação e subjetividade de jovens artistas da periferia do Rio de Janeiro que buscam, além do conhecimento, nutrir suas inquietações a partir das produções e referências negras do cinema brasileiro. A linguagem ficcional e o making off também “compõem a mesa”
Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn (Não somos apenas sombras)
O filme ‘Nhãndê kuery mã hi’ãn rivê hê’yn’ (Não Somos apenas sombras) narra, em guarani, a história e os desafios atuais da aldeia indígena Paranapuã, localizada em São Vicente, no litoral de São Paulo, Brasil. O documentário propõe que indígenas se vejam em tela de cinema, como protagonistas da sua
Wuitina Numiá
Quando um garimpeiro invade as terras indígenas no Rio Negro, três meninas, inspiradas nas narrativas históricas de um ancião sobre a resistência indígena à colonização, corajosamente protegem sua comunidade e a floresta Amazônica.
GRÃO
Um olhar poético sobre a luta de famílias no Mato Grosso, Brasil, que resistem aos venenos, à truculência e ao poder do agronegócio com trabalho, força e fé. Homens e mulheres que, por meio da agroecologia, encontram o caminho da comida saudável, do trabalho coletivo e da vida em comunhão.
Nordeste Futurista
Objeto desconhecido conecta-se com Vó Mera em sua sala de TV, enquanto uma jovem indígena e sapatão é entrevistada apresentando sua relação com o Mocororó, bebida sagrada de seu povo. Os portais se abrem e Vó Mera passa a ver uma outra dimensão, o Nordeste Futurista se revela.
O que é água?
Vídeo Animação traz perspectiva da Fase sobre O Que É Água.
Águas são caminhos, terras férteis e alimento.
No Dia Mundial da Água, homenageamos e somos gratas e gratos às lideranças e coletividades que protegem e multiplicam os significados do que é Água.
MESTRES DA TRADIÇÃO NA TERRA DO GUARANÁ
“Mestres da Tradição na Terra do Guaraná” é um documentário musical que faz um recorte da biodiversa grandeza cultural dos amazônidas de Maués no baixo Amazonas, conhecida como a Terra do Guaraná, região de povos originários e tradicionais. O povo da cultura do guaraná vivencia música e encenação de seus
ANTES QUE SEJA TARDE
Os horrores das queimadas avançam na Amazônia de forma devastadora em frente aos nossos olhos. Sensibilize-se com a voz da floresta enquanto há tempo, pois contra fatos não há argumentos.
Jeniffer
Jeniffer Rocha, mulher trans, preta, agricultora e sem terra, com força e serenidade nos revela passos de uma mulher trans em sua luta por uma vida digna e próspera em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Ceará Mirim/RN. Da agroecologia à performance poética, acompanhamos campos
Cesteria Qom Lik – O ancestral na cidade
Este corto documental muestra el cotidiano de las mujeres del pueblo indígena Qom Lik elaborando sus artesanas y promueve la salvaguarda de su patrimônio material.
A Benção aos nossos Griôs: Histórias do Quilombo Dona Bilina
Localizado na vertente do Rio da Prata, na unidade de conservação do Parque Estadual da Pedra Branca, a comunidade do Quilombo Dona Bilina tem práticas e conhecimentos ancestrais responsáveis por manter de pé uma das maiores florestas urbanas do mundo.Esse filme foi realizado através de oficinas participativas de educomunicação e
Rota Vermelha
O documentário revela a complexidade da rota do crime pelo rio Negro, Amazonas, envolvendo a longevidade das espécies de boto vermelho e tucuxi. Hoje, a população dessas espécies cai pela metade de 9 a 10 anos: nesse ritmo, essas espécies correm risco de extinção nas próximas décadas.
Memórias do Fogo
Para muitos povos indígenas, nem sempre o fogo pode ser dominado. Atravessando uma história marcada por fascínio, cobiça, destruição e revolta, o fogo se inscreve nas lutas dos povos oprimidos de todo o mundo. O que resta depois que tudo vira cinzas?
Conheça os filmes da nossa mostra Especial
Sertão de Dentro: OS FILHOS DE D ZEFA E SEU CIÇA – um retrato de família
A série Sertão de dentro documenta o retorno do cineasta Geraldo Sarno ao interior da Bahia, ocorrido em 2016, retratando personagens do sertão e refletindo sobre mudanças sociais, econômicas e culturais. A série também revisita e atualiza imagens de outros filmes que Geraldo Sarno dirigiu no Nordeste brasileiro, como Deus
La Gota de Agua
A través de la vida de la pequeña Natali, “La gota de agua” refleja las dificultades que genera la existencia de esta política hostil tanto en la cotidianeidad como en la obtención de recursos para la atención médica al impedir con su extraterritorialidad acceder a recursos, insumos y medicamentos que
Natureza Feminina
Natureza Feminina é uma série documental que apresenta 13 ecossistemas brasileiros através do conhecimento de mulheres que vivem nesses ambientes. Ao abordar a vida dessas mulheres a série fala também sobre a condição feminina em diferentes lugares do Brasil.
Vigia, Povo!
Como o modelo atual de desenvolvimento afeta as comunidades do campo, floresta e águas? A vigilância popular em saúde, ambiente e trabalho é o protagonismo popular na denúncia, mas ao mesmo tempo no anúncio de ações para a defesa da vida de comunidades ameaçadas pelo atual modelo de desenvolvimento hegemônico
Homem Onça
Brasil, 1990, “Era das Privatizações”. Pedro trabalha numa grande empresa estatal. Pressionado por um rigoroso processo de reestruturação, Pedro antecipa sua aposentadoria, contra sua vontade. Aposentado, ele resolve dar um novo sentido à vida e se muda para Barbosa, sua pequena cidade natal, no interior distante. Lá, ele descobre que
Limolaygo Toype: Agricultura que cuida
Documentário realizado pela Ororubá Filmes. Retrata as práticas e ações agroecológicas e de promoção da saúde, práticas tradicionais de saúde, de alimentação, cuidado, espiritualidade e preservação ambiental no povo Xukuru do Ororubá de Pesqueira- Pe.
Augusto Boal e Teatro do Oprimido
Uma produção da Mapa Filmes do Brasil, narra a trajetória do teatrólogo Augusto Boal desde o início de sua carreira no teatro de Arena de São Paulo até 2010. Em paralelo, o filme mostra a evolução do Teatro do Oprimido, em plena atividade em 72 países desde a década de
Food Funk Favela
“Food, Funk e Favela” traça um paralelo direto entre três elementos que são fundamentais para a construção de um novo futuro: comida, cultura e um olhar para pessoas que vivem nas periferias, muitas vezes desassistidas pelo poder público.
Antes do Prato
O documentário percorre três regiões do Brasil e mostra uma mobilização social potente e diversa para combater a fome, gerar saúde e garantir um meio ambiente em equilíbrio para toda a população. Diante de um país em crise, o filme retrata como a agricultura familiar agroecológica vem criando pontes entre
Curadoria
Kleber Henrique da Silva (Kleber Xukuru)
Membro da Poya Limolaygo ( Pé no chão) instância da juventude indígena Xukuru do Ororubá, produtor, Roterista, câmera e diretor da Ororubá Filmes coletivo de áudio visual xukuru, com atuação em vários filmes e documentários sobre os povos indígenas principalmente com povo Xukuru do Ororubá. Atual presidente da única associação do povo Xukuru ( ACIX), pesquisador local da FIOCRUZ/NEEPS, um dos idealizadores da criação da plataforma Narrativas indígenas do Nordeste.
Gloria Piedrahita Sarmiento
Cineasta, fotógrafa e produtora. Mestra em Comunicação pela Universidade Federal de Goiás, Bolsista OEA-GCUB-2014. Pesquisadora do Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo Gwatá – Universidade Estadual de Goiás, Editora audiovisual – ESSÁ Filmes. Especialização Lato Sensu – Formação Docente em História e Cultura das Africanidades Brasileiras. Possui graduação em Licenciatura en Comunicación e Informática Educativa – Universidad Tecnológica de Pereira, Colômbia (2010). Lecionou na Universidad Tecnológica de Pereira – Colômbia. Assessorou pesquisas no programa Ondas-Risaralda – Colciencias (Departamento Administrativo da Ciência, Tecnologia e inovação), na linha de pesquisa Pedagogia e Currículo. Colômbia.
César David Rodríguez
Engenheiro com atuação em extensão e desenvolvimento rural sustentável, planejamento de sistemas de energia renovável e processos educativos voltados à agroecologia. Possui graduação em Ingeniería en Mecanización Agropecuária – Universidad Agraria de la Habana (2010) Membro do grupo da comunicação e produção audiovisual do Núcleo de extensão e pesquisa em agroecologia e agroecossistemas NEPAA. Bacharel em Cinema no Instituto Federal de Goiás. Colômbia.
Iriana Pupo Serrano
Estudou na instituição de ensino UNIVERSIDAD DE LAS ARTES DE CUBA. trabalhou como diretora se televisão na empresa do Canal Habana e também na empresa TV Serrana. Estudou na instituição de ensino Instituto Superior de Arte e na instituição de ensino Instituto Superior Pedagógico de Manzanillo. Realizadora e diretora de documentários, produtora em Cuba.
Eduardo Tornagli
Ator, diretor, poeta. Atuou em várias telenovelas, filmes e peças. Na TV teve destaque como o Rafael da telenovela “A Gata Comeu” de 1985, atuando ainda em: “A Moreninha”, “Vejo a Lua no Céu”, “Memórias de Amor”, “O Espantalho”, “Vereda Tropical” e “Carmem”. No cinema atuou no longa “O Principe”, de 2005, e em vários outros durante as décadas de 70 e 80. Atualmente dá aulas de teatro para comunidades carentes do Rio de Janeiro, escreve e organiza eventos de literatura e divulgação de poesia contemporânea. Participa do Movimento Humanos Direitos Rio de Janeiro.
Marcelo Tinguí
Cineasta Indígena, fundador do coletivo audiovisual Tingui Filmes; moro na comunidade indígena Tingui-Botó município de Feira Grande e Campo Grande Alagoas, filho do líder da comunidade o cacique Eliziano, agricultor indígena, coletor de sementes; faço parte do movimento indígena através da APOINME; sou Biólogo, pesquisador do AVAL, universidade Federal de Alagoas, GPHIAL, da Universidade Estadual de Alagoas, integrante do grupo de pesquisa NEEPS / Fiocruz RJ, integrante do movimento intelectual indígena no Nordeste.
Organização Geral
Dagmar Olmo Talga
Coordenação e Articulações
Paula Isnard de Maracajá
Produção Executiva
Erica Tatiana Teles da Silva
Manoela Marilda Batista Barbosa
Secretaria
Renata Botelho da Rocha Lima
Tráfego de Filmes/técnica
Janiel Divino de Souza
César David Rodríguez
Designer gráfico e edição de imagens
Janiel Divino de Souza
Identidade Visual e projeto gráfico
André Gouveia
Comunicação
Tayná Fernanda e Silva Saad
Transmissão Web TV – Coletivo Magnífica Mundi – FIC/UFG
Rafael Noleto
Teresa Prado
William Oliveira
João Gabriel Palhares
Ludmila Almeida Pereira
Gabriela Marques Gonçalves
Rafaela Ferreira Rocha
Transmissão Web TV e comunicação – Laboratório de vídeo educativo/UFRJ
Juliana Dias Rovari Cordeiro
Lindewanya Marques da Silva
Gabrielly Caroline Carvalho
Maria Eduarda Gonçalves Rodrigues
Thalys Maia Moreira
Ana Lúcia Nunes de Sousa
Articulação Educação
Beto Novaes
Paula Isnard de Maracajá
Virgínia Bravo
Silvio Batistela
Ártemis
Sarah Gonçalves
Beatriz de Oliveira Inacio
Articulação Indígena
Graziella Reis de Sant’ana
Paula Lima Romualdo
Produção
Janiel Divino de Souza
Jaqueline Vilas Boas Talga
Renata Botelho da Rocha Lima
Sara Carolina Batista Foggia
Ana Cecília Andrade Rego
Elissa da Costa Mattos
Lara Vilas Boas
Natiele Lorraine da Silva
Hugh Higham
Henrique da Rocha Hernandes
Rejane Cássia Alves de Souza Lucas
Isabella Fernandes Fantini
Cenografia e Ornamentação
Silvio Batistela
Assessoria de premiações
Mariana Marcon
Anna Luisa Ferraz
Júnior Hekurari Yanomami – Povo Yanomami
Troféus – Omama e Cosmologia Yanomami
Artista plástico Felipe Corcione
Curadoria de Filmes
Kleber Xukuru – Povo Xucuru
Gloria Piedrahita Sarmiento
César David Rodríguez
Iriana Pupo Serrano
Eduardo Tornagli
Marcelo Tinguí – Povo Tingui Botó
Assessoria Cultural
Diogo Souza
Beatriz de Oliveira Inacio
Assessoria Científica Agroecológica
Murilo Mendonça Oliveira de Souza/PPGEO – UEG.
Iara Jaime de Pina/IFG.
Nilton José dos Reis Rocha/Magnífica Mundi – UFG.
Aivone Carvalho Brandão/PPGHDL – FFLCH/USP USP.
Idelfonso Boro Kuoda – Povo Boe (Bororo)/MT.
Eloênia Leandro Ararua – Povo Boe (Bororo)/MT.
Leonida Maria Akiri Kurireudo – Povo Boe (Bororo)/MT.
Iara Oliveira – Alfazendo/Comitê Cidade de Deus/RJ.
Marcelo Tinguí – Povo Tingui Botó/AL.
Iyá Egbé Marcia de Iansã – Ilé Asè Egi Omim/RJ.
Sérgio Ricardo Potiguara – CEDIND/Baía Viva – RJ
César David Rodríguez – Cineasta independente/Colômbia.
Daniele Lorenço Gonçalves – Povo Terena/MT.
Ludmila Pereira – Jornalista, Educadora/PUC – GO.
Leonida Maria Akiri Kurireudo – Povo Boe (Bororo)/MT.
Patrícia Oliveira – Coordenadora do Movimento Mães de Manguinhos/RJ.
Idelfonso Boro Kuoda/Educador – Povo Boe (Bororo)/MT.
Iara Ferreira da Silva Terena – Povo Terena/Mato Grosso – MT.
Eduardo Tornaghi – Ator, Escritor. Poeta/RJ.
Ariel Freitas – Jornalista do Favela em Pauta e do Estadão Verifica.
Kleber Xukuru – Povo Xukuru/PE.
Eloênia Leandro Ararua: Povo Boe (Bororo), MT.
Elza Santiago – Articulação de Mulheres Brasileiras/RJ.
Tainá Marajoara – Ativista/ Instituto Iacitata Amazônia Viva – PA
Secretaria – CBA
Thai Pinho
Cenografia – CBA
Carol França
Comunicação – CBA
Ludmila Balduino
Vanessa Cancian Silva
Eduardo Monteiro
Rodrigo Pereira Toscano
Financeiro – CBA
Lorena Anahi Fernandes da Paixão
Amanda Torres Vicente
Organização – CBA
Natália Almeida Souza
Paulo Frederico Petersen
André Campos Búrigo
Homenageados(as) do II FicaEco
Fernanda Montenegro – Atriz
Dira Paes – Atriz
Célia Xakriabá, – Deputada Federal
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
Bispo Dom Tomás Balduino (in memoriam).
Articulações II Ficaeco:
Rodrigo Santana
Generosa de Oliveira